Nossas marcas, nossos legados.
Se o tempo fosse uma fada, eu lhe cortaria as asas para que não pudesse voar; seria obrigado a andar devagar, rente ao passeio. Sentiria as pedras e os cascalhos na sola do sapato, a inutilidade crescente que aflige os meus dias.
Se atormentaria pelos pensamentos que me tomam nas madrugadas, que fazem com que meu sono se esconda por entre a escuridão da noite. Conviveria com a culpa que me corroí por dentro; tantas semanas, meses, anos se passaram, e o que fiz da vida? Sou apenas mais um corpo submerso na rotina.
Assinar:
Postagens (Atom)